sexta-feira, junho 29, 2007
sexta-feira, junho 22, 2007
Mantega atribui atrasos à prosperidade do país
Depois do conselho para "relaxar e gozar" dado pela ministra do Turismo, Marta Suplicy, aos passageiros que temessem o caos aéreo - seguido por um pedido de desculpas -, foi a vez do ministro da Fazenda fazer uma declaração polêmica sobre os transtornos que voltaram a atingir os aeroportos do Brasil nesta quinta-feira. Segundo Guido Mantega, os problemas nos aeroportos " são sinal de prosperidade do país" e são "parte do preço do sucesso da economia".
alguém aí ainda acredita que o brasil tem jeito?
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Depois do conselho para "relaxar e gozar" dado pela ministra do Turismo, Marta Suplicy, aos passageiros que temessem o caos aéreo - seguido por um pedido de desculpas -, foi a vez do ministro da Fazenda fazer uma declaração polêmica sobre os transtornos que voltaram a atingir os aeroportos do Brasil nesta quinta-feira. Segundo Guido Mantega, os problemas nos aeroportos " são sinal de prosperidade do país" e são "parte do preço do sucesso da economia".
alguém aí ainda acredita que o brasil tem jeito?
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quarta-feira, junho 13, 2007
agora eu sei que não estava errado. minha ojeriza pelas aulas de sociologia da comunicação do curso de jornalismo não era conseqüência apenas do horário - sete da manhã, com chamada às 7h15. o texto abaixo, de geneton moraes neto, é minha redenção. a verdade, cedo ou tarde, sempre aparece. mrs. velma, você estava errada!
JOVEM ALISTE-SE NO EXÉRCITO DE COMBATE AOS INIMIGOS DA CLAREZA! NÃO DÊ CARTAZ A EMPULHADORES!
Ninguém me contou, eu vi: não existe nada tão insuportável na face do planeta quanto intelectuais franceses cheios de caspa, com o cabelo oleoso, cachecol pendurado no ombro e pronúncia cheia de vícios horrorosos- como aqueles suspiros que disparam perdigotos rumo ao rosto de interlocutores indefesos. Jamais chegue a menos de um metro de um francês. Você será banhado por perdigotos voadores.
Sou testemunha ocular e auditiva de uma verdade inapelável: a língua francesa só é bonita no cinema. Ao vivo e a cores, o francês falado é horrível. O pior é ver brasileiros macaqueando aquela desgraça falada ( só há uma cena mais ridícula do que brasileiro fazendo biquinho para imitar suspiro de francês: é a visão de selvagens tropicais cantando "ô-lê-lê-ô-lá-lá-pega no ganzê-pega no ganzá" dentro de ônibus de excursão ou em restaurantes no exterior).
Tomar banho é um sacrifício para o francês típico. Mas o problema não é o banho. É a ilegibilidade.
Em "O Capelão do Diabo", livro lançado no Brasil, Richard Dawkins trata das imposturas intelectuais de "filósofos" rigorosamente incapazes de produzir durante toda a vida um mísero parágrafo legível. Noventa por cento dos impostores são franceses. Dawkins mata a charada: diz que estes grandes empulhadores escrevem difícil porque, se optassem por um estilo claro, revelariam ao mundo o enorme, o indizível, o estratosférico vazio de suas formulações.
Dawkins reproduz um parágrafo de Félix Guattari:
"Podemos ver claramente que não há nenhuma correspondência biunívoca entre relações significantes lineares ou de arquiescritura, dependendo do autor, e essa catálise maquínica multirreferenciial e multidimensional".
Pausa para vômito coletivo dos leitores.
Que tal esse espasmo de Gilles Deleuze?
"As singularidades-eventos correspondem a séries heterogêneas que são organizadas em um sistema que não é estável nem instável,mas sim metaestável, dotado de uma energia potencial na qual as diferenças entre as séries se distribuem".
Nova pausa para lançar detergente no salão. Pouparei vossos olhos indefesos: interromperei aqui a transcrição de outras aberrações estilísticas. Citado por Richard Dawkins no livro "O Capelão do Diabo", Peter Medawar acerta o alvo : em texto escrito há três décadas, diz que estava,em marcha, uma "campanha de difamação contra as virtudes da clareza".
Os ilegíveis, obscuros e caspentos filósofos franceses ocupam um lugar de honra no batalhão dos que destróem as virtudes da clareza em nome de uma profundidade inexistente. O que escrevem é rigorosamente inútil. É intraduzível. É nauseante. O pior é que sub-empulhadores (ou seja: estudantes recém-formados, professores incapazes de uma atividade realmente produtiva) escrevem teses e teses e teses, também ilegíveis, para incensá-los. Idem para jornalistas que querem parecer sabidinhos.
Os subprodutos dos empulhadores são tão ruins quanto as matrizes. Juro pelo Menino Jesus de Praga: nem faz tanto tempo, tentei ler num caderno de cultura um artigo que prometia fazer um balanço da literatura. Contaminado por semiologices, o texto era cem por cento ilegível. Ilegível. Ilegível. Desisti. Pensei em pedir à empresa que publica o jornal a devolução do dinheiro que gastei na banca. Se eu entrasse na justiça, ganharia. Mas não posso perder tempo. Tenho coisa mais importante para fazer: comprar uma Coca-Cola estupidamente gelada para beber depois do jantar.
Dou um conselho tão inútil quanto um cinzeiro numa motocicleta: em nome de todos os santos, pelo amor de Deus, não percam tempo com estes empulhadores.
Jovem, aliste-se no Exército de Combate aos Inimigos da Clareza! Não dê cartaz aos empulhadores.
O Brasil agradece.
copiado daqui
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domingo, junho 10, 2007
nome aos boys
Pronto. Você já conhece o vocabulário, sabe como se vestir e como deve se comportar na noite. O próximo passo é procurar sua turma, a galera que tenha mais a ver com o seu jeito de ser:
Se o seu negócio é sair na noite só para se divertir um pouco, dançar até cair e, na manhã seguinte, já meio bêbado e deprimido, ceder sua rodinha numa rodinha de amigos, não tenha dúvida. você é um clubber. (...)
Mas se o seu sonho é brilhar sob o foco das estroboscópicas, feito uma purpurina, de preferência vestido de Hebe Camargo, não tenha dúvida, você é uma drag. (...)
Agora, se você vive na noite, está sempre sozinho, vestindo a mesma roupa, se amarra em ouvir um som na sua própria aparelhagem e prefere ambientes mais cleans como o hall de um edifício, fique tranquilo, você é apenas um porteiro.
revista casseta&planeta, nº13, 1994
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Pronto. Você já conhece o vocabulário, sabe como se vestir e como deve se comportar na noite. O próximo passo é procurar sua turma, a galera que tenha mais a ver com o seu jeito de ser:
Se o seu negócio é sair na noite só para se divertir um pouco, dançar até cair e, na manhã seguinte, já meio bêbado e deprimido, ceder sua rodinha numa rodinha de amigos, não tenha dúvida. você é um clubber. (...)
Mas se o seu sonho é brilhar sob o foco das estroboscópicas, feito uma purpurina, de preferência vestido de Hebe Camargo, não tenha dúvida, você é uma drag. (...)
Agora, se você vive na noite, está sempre sozinho, vestindo a mesma roupa, se amarra em ouvir um som na sua própria aparelhagem e prefere ambientes mais cleans como o hall de um edifício, fique tranquilo, você é apenas um porteiro.
revista casseta&planeta, nº13, 1994
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sexta-feira, junho 08, 2007
CAMPEÃO!!!
“A benção, João de Deus
Nosso povo te abraça
Tu vens em missão de paz
Sê bem-vindo e abençoa
este povo que te ama!
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“A benção, João de Deus
Nosso povo te abraça
Tu vens em missão de paz
Sê bem-vindo e abençoa
este povo que te ama!
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domingo, junho 03, 2007
herói da semana
clint eastwood personifica como poucos a essência de ser macho. protagonista de cowboys e homens durões, não abandona o personagem assim que a cena acaba. aliás, seria correto dizer que eastwood empresta sua hombridade aos papéis que interpreta. antes de se tornar ator, serviu no exército americano durante a guerra da coréia. na ocasião, o avião em que viajava caiu no oceano pacífico e o obrigou a nadar três milhas até a costa, episódio heróico que se encaixaria perfeitamente em algum dos muitos filmes que estrelou ou dirigiu. clint eastwood, cujo nome forma o anagrama "old west action", foi prefeito da cidadezinha de Carmel-by-the-Sea, na califórnia. foi eleito pelo partido republicano, embora tenha afirmado que seu mandato foi apartidário. diz a lenda que usou o mesmo poncho sem lavá-lo uma única vez na trilogia "man with no name", e as botas usadas em "os imperdoáveis" eram as mesmas da série televisiva rawhide, sucesso nos anos 50 e 60. se é lenda ou não, só ele para responder. mas a ameaça que fez em tom de brincandeira a michael moore foi testemunhada por vários convivas. ele teria dito que mataria o cineasta arrivista se este entrasse em sua casa com uma câmera, como fez na residência de charlton heston. eastwood tem uma frase bem eloqüente para defender seu estilo de vida, e de quebra o de milhões de anônimos ao redor do mundo. "eu não gosto da síndrome do fracote. não importa o quanto radical uma feminista pode ser, se ela é uma mulher heterossexual, vai querer a força e a sensibilidade de um macho. as pessoas mais gentis no mundo são homens viris, pessoas seguras de suas masculinidades e confiantes em si próprios. eles não precisam chutar portas, maltratar mulheres, ou caçoar dos gays". a tradução é minha, mas está melhor que a do google.
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clint eastwood personifica como poucos a essência de ser macho. protagonista de cowboys e homens durões, não abandona o personagem assim que a cena acaba. aliás, seria correto dizer que eastwood empresta sua hombridade aos papéis que interpreta. antes de se tornar ator, serviu no exército americano durante a guerra da coréia. na ocasião, o avião em que viajava caiu no oceano pacífico e o obrigou a nadar três milhas até a costa, episódio heróico que se encaixaria perfeitamente em algum dos muitos filmes que estrelou ou dirigiu. clint eastwood, cujo nome forma o anagrama "old west action", foi prefeito da cidadezinha de Carmel-by-the-Sea, na califórnia. foi eleito pelo partido republicano, embora tenha afirmado que seu mandato foi apartidário. diz a lenda que usou o mesmo poncho sem lavá-lo uma única vez na trilogia "man with no name", e as botas usadas em "os imperdoáveis" eram as mesmas da série televisiva rawhide, sucesso nos anos 50 e 60. se é lenda ou não, só ele para responder. mas a ameaça que fez em tom de brincandeira a michael moore foi testemunhada por vários convivas. ele teria dito que mataria o cineasta arrivista se este entrasse em sua casa com uma câmera, como fez na residência de charlton heston. eastwood tem uma frase bem eloqüente para defender seu estilo de vida, e de quebra o de milhões de anônimos ao redor do mundo. "eu não gosto da síndrome do fracote. não importa o quanto radical uma feminista pode ser, se ela é uma mulher heterossexual, vai querer a força e a sensibilidade de um macho. as pessoas mais gentis no mundo são homens viris, pessoas seguras de suas masculinidades e confiantes em si próprios. eles não precisam chutar portas, maltratar mulheres, ou caçoar dos gays". a tradução é minha, mas está melhor que a do google.
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sábado, junho 02, 2007
vi ontem à noite, no programa do jô, uma pequena exibição do pianista joão carlos martins. ele tocava um clássico famoso, porém de autoria ignorada por mim, talvez em ritmo mais pausado por causa da paralisia da mão direita. a cena chamou minha atenção, e abandonei por instantes o sanduíche que me alimentava. o sanduíche, coitado, demorou a cumprir sua missão, porque o que veio em seguida me impediu de tirar os olhos da tv. o pianista estava acompanhado por um trio (ou quarteto, sei lá) de cordas. e entre violinos e violoncelos havia uma cuíca chorosa, que passeava pela harmonia do clássico como uma mulata de vestido branco a seduzir os músicos da orquestra. simplesmente perfeito.
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