sábado, setembro 03, 2005
não sei por que demorei tanto a falar da minha primeira visita ao wall-mart. deve ter sido por preguiça. pois bem, fui lá de bobeira, para acompanhar um amigo. esperava uma coisa do outro mundo, com caixas trabalhando como robôs, muambas nunca vistas por aqui e monitores de plasma anunciando as ofertas do dia. mas o que encontrei foi um mercadão nos moldes da concorrência, com direito a funcionário anunciando as promoções no sistema de som. o cara não parava de informar o preço maravilhoso de um home-theater chinês. de dez em dez minutos a voz saía do alto-falante: "aproveita que está quase acabando. um 'home-teacher' baratinho para você". às vezes promovia mercadorias mais ordinárias, como arroz e detergente, ou dava recados à equipe: "josivaldo, favor comparecer ao caixa 3". mas a impressão final sobre o wall-mart capixaba veio quando um caixa índio nos atendeu. índio mesmo, talvez lá de aracruz, com cabelo de cuia e tudo. saí dali com a conclusão de que se depender da aclimatação, os varejistas americanos não saem daqui tão cedo.
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