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quarta-feira, junho 29, 2005

STJ dá liberdade a Suzane Richthofen, que deve deixar a prisão nesta quarta-feira

A 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), por três votos a dois, concedeu habeas corpus em favor da estudante Suzane Louise Von Richthofen, acusada de planejar o assassinato dos pais, Manfred e Marísia, cometido pelo então namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão deste, Cristian, no dia 31 de outubro de 2002.


quanto mais eu conheço meu país, mais eu amo o iraque...

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terça-feira, junho 07, 2005

Conheci "Os meninos da Rua Paulo" há muito anos. Há tanto tempo que nem me lembro exatamente quando. Li em uma enciclopédia de capa amarela que marcou minha infância e desapareceu misteriosamente daqui de casa. A enciclopédia, de uns dez ou doze volumes, trazia resumos ilustrados de clássicos da literatura juvenil. Foi por meio dela que tive contato com histórias como "A cabana do pai Tomás", "A ilha do tesouro", "David Copperfield" e "As aventuras do barão de Münchhausen".

Li "Os meninos da Rua Paul" - era assim que estava escrito - e como menino que era adorei a história, mesmo sem saber que fora escrita pelo húngaro Ferenc Molnár. Anos mais tarde busquei informações na internet, mas sem me aprofundar na pesquisa. Na época o google só recuperava links relacionados a uma peça estrelada por atores de Malhação ou ao disco homônimo do Ira. Então, meio por acaso, o livro caiu em minhas mãos, numa dessas peças que o destino gosta de pregar com a gente. Pude, cerca de quinze anos depois, reler a emocionante epopéia dos pequenos húngaros.

A história se passa em 1889, em uma Budapeste agitada pelo processo de industrialização. Alheios aos problemas do mundo adulto, dois grupos de garotos ocupam-se de coisas mais importantes: jogar péla, gude, brincar de exército, vadiar. Um deles ocupa um terreno baldio na rua Paulo, com espaço mais do que suficiente para os folguedos. O outro, baseado no Jardim Botânico, não tem um campo amplo o bastante para o jogo de péla e decide declarar guerra contra os meninos da rua Paulo.

Mais que isso eu não conto, embora posso fazê-lo em poucas linhas porque a trama é bem simples. Mas conto que durante a leitura revivi várias histórias dos meus anos incríveis, lembrei-me dos inúmeros Chico Ats - o chefe da gangue do Jardim Botânico -que temi, e identifiquei-me com o sábio e justo João Boka e com o franzino e destemido Nemecsek. E vi lições de lealdade, camaradagem e hombridade. Lições que meus olhos não poderiam ver aos 12 anos de idade, mesmo se estivessem diante da versão integral da obra.

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