sábado, maio 21, 2005
da série musas fictícias
vênus de botticelli!
ela encantou a juventude de seres ante-diluvianos como oscar niemeyer e os rolling stones, mas ainda dá um bom caldo.
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vênus de botticelli!
ela encantou a juventude de seres ante-diluvianos como oscar niemeyer e os rolling stones, mas ainda dá um bom caldo.
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domingo, maio 15, 2005
Professor Juca Percival responde
É verdade que existem ácidos que eliminam estrias? Como é o tratamento? (Grazielle)
sim, querida leitora, existem ácidos que eliminam estrias, e também pelancas, celulites e até ossos. o tratamento é simples, mas não o recomento. um bom tratamento, exclusividade minha, é a massagem vulvo-vaginal, que em 0,001% dos casos elimina as estrias, mas em 100% deixa as clientes nas nuvens.
Tenho namorada e gosto de mulheres, mas às vezes tenho fantasias com outros homens. Isso quer dizer que sou homossexual? (Ademar)
leitor delicado, você não é apenas homossexual, mas é também veado, boiola, casquete, bambi, gay, baitola, couro... você tem vocação para queimar a rosca, mas ainda não sabe disso. a natureza, afrescalhado leitor, é infalível. por isso largue a sua namorada e libere seu instintos sodomitas passivos. mas antes deixe meu número de telefone com ela. quem sabe ela não precise de um bom consolo?
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É verdade que existem ácidos que eliminam estrias? Como é o tratamento? (Grazielle)
sim, querida leitora, existem ácidos que eliminam estrias, e também pelancas, celulites e até ossos. o tratamento é simples, mas não o recomento. um bom tratamento, exclusividade minha, é a massagem vulvo-vaginal, que em 0,001% dos casos elimina as estrias, mas em 100% deixa as clientes nas nuvens.
Tenho namorada e gosto de mulheres, mas às vezes tenho fantasias com outros homens. Isso quer dizer que sou homossexual? (Ademar)
leitor delicado, você não é apenas homossexual, mas é também veado, boiola, casquete, bambi, gay, baitola, couro... você tem vocação para queimar a rosca, mas ainda não sabe disso. a natureza, afrescalhado leitor, é infalível. por isso largue a sua namorada e libere seu instintos sodomitas passivos. mas antes deixe meu número de telefone com ela. quem sabe ela não precise de um bom consolo?
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sábado, maio 07, 2005
de uns tempos pra cá tenho questionado se meu destino era mesmo ser jornalista. minha paixão por armas e a incessante vontade de lutar numa guerra me fazem crer que não, que meu destino era a academia militar das agulhas negras. pena que a má influência do rock e de falsos profetas libertários desviaram meu caminho.
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terça-feira, maio 03, 2005
No relato da minha primeira viagem a Cachoeiro insinuei que não voltaria tão cedo à cidade. Insinuação vazia, jogada nas últimas linhas por falta de idéia melhor para fechar o texto. Para provar que só escrevi aquilo por obra da preguiça, voltei à terra do Rei em mais uma viagem repleta de aventuras, e desta vez com um motivo nobre: ver de perto o amigo de fé e irmão camarada Erasmo Carlos, que faria na cidade um show aberto ao público.
Eu, Patolino e o anfitrião Pato Donald saímos de Vitória por volta das 7h30 a bordo de um valente Gol. A viagem foi tranqüila, graças, em parte, ao DNA carreteiro de Patolino. Chegamos em Cachoeiro cerca de meia hora antes do horário do show, a tempo apenas de comer o farto e saboroso jantar que nos esperava. Jantamos como cardeais depois do conclave. Ainda comíamos quando o outro personagem da história, que chamarei de Frajola, juntou-se a nós.
O local do show estava vazio para uma atração do porte do Erasmo. Eu imaginava que ele fosse a última atração da noite, mas vi o quanto estava errado quando 20 minutos depois o locutor anunciou o artista principal da noite. Por volta da terceira música aparece um sujeito com uma bandeja oferecendo uísque com energético por cinco reais. Eu recusei. Patolino aceitou. O ambulante não sabe, e nunca vai saber, mas foi responsável pelos momentos mais agitados da noite. Mais tarde Patolino ganhou uma dose de cortesia, que abriu caminho para a terceira dose, desta vez sem gratuidade.
Sobre o show, só digo que eu nunca imaginei que veria Erasmo ali, a pouco metros, a cantar “Sentado a beira do caminho”. Esplêndido. No final da apresentação Erasmo pendurou o microfone sobre a platéia, que se acotovelava para falar qualquer coisa. Patolino também quis deixar um recado. Com a perseverança de um pivô da NBA, disputou o microfone com um bando de pós-balzaquianas suadas e pôde falar à vontade. Eu só consegui entender a parte em que ele dizia “tremendão, tremendão, tremendão”.
Show acabado, Pato Donald, que por força do ofício de escriba assistira ao show ao lado do baterista, juntou-se a nós. Nós quatro zoamos um pouco pelo pavilhão de eventos e bebemos um pouco mais, mas o clima era de fim de rock. E olha que a segunda banda da noite havia começado a se apresentar. Na hora em que saímos de lá, a Aço Doce cantava uma versão de The Wall. Em português: “atirei o pau no gato...”
Seguimos a nossa jornada. Pato Donald dirigia, sem contar a nenhum de nós que havia surrupiado duas doses de Ballantines no camarim, minutos antes do show. Seguimos até a casa do Roberto Carlos, fechada naquele horário. Lá, pude notar o efeito do uísque de procedência ignorada no organismo no Patolino, que chegou gritando e foi repreendido pelo vigia da casa. Patolino insistia para que o guarda o deixasse entrar, dizia que era um turista de Goiás acompanhado do filho do governador. Nem a ameaça do guarda em chamar a polícia o fez calar-se. Eu e os outros precisamos empurrá-lo em direção ao carro, mas não conseguimos convencê-lo a deixar Donald dirigir (eu e Frajola ignorávamos o estado etílico do pato).
Fomos em direção à boate da moda, o K2. Lá estava rolando um pancadão por módicos 5 reais, mas eu reclamei que só havia homens no local e decidimos não entrar. Me arrependo desta atitude até hoje. Enquanto eu, Donald e Frajola discutíamos se entraríamos ou não, Patolino urinava em um canto do estacionamento. Nada demais se o canto não fosse a traseira de um Uno. Nenhum mal se no Uno não houvesse um casal trocando carícias. O macho abriu a porta e foi tirar satisfações com nosso amigo, que achava-se com todo o direito de urinar no carango do outro cabeludo. Por sorte o cara, mais interessado em abrir os botões da blusa da mulher amada, entrou no Uno e arrancou. Para nossa sorte, a lata cheia de cerveja jogada por Patolino caiu bem longe do carro.
Nosso amigo mijão estava transfigurado. Queria nos convencer de qualquer jeito de que não estava nem um pouco errado nessa história. Resolvemos voltar ao parque de eventos. Lá nos dividimos em dois grupos, os ébrios e os sóbrios. Enquanto eu e Frajola cortejávamos duas mulheres, eu uma morena chamada Laura e ele uma loira chamada Nice, Donald e Patolino dançavam forró com as nativas. Foram eles que vivenciaram o fato mais insólito da noite. Donald dançava com uma mulata glamourosa quando pisou no pé de um homem sessentão de cabelos grisalhos que vestia calça jeans surrada, camisa azul-clara e boné também azul. A pisada foi violenta e preocupou meu amigo, que imediatamente pediu desculpas ao homem. O homem, por sua vez, disse que não havia sentido pisão algum e saiu apressado no meio do salão. Foi visto por Patolino, que dançava com uma nissei peituda e vesga, procurando a porta por onde entrara no recinto.
Os dois me contaram essa história com tanto espanto que eu até desisti do bate-papo informal com a morena de 27 anos, desquitada e mãe de um garoto de sete.
Os suposto encontro com o Rei não acalmou o ânimo dos dois patos. Na saída do show (não tenho a mínima idéia do nome do local), discutiram com uns garotos que passavam, xingaram a loira do Frajola e sua amiga morena, “engatilharam” e apontaram um guarda-chuva para outros garotos que passavam – um deles, apavorado, tremeu-se todo e quase pulou no rio. Quis a providência que só cordeiros cruzassem o nosso caminho...
O volante do Gol estava sob os cuidados de Donald, que se imaginava em Interlagos. Arrancava com violência, freava bruscamente, ignorava os quebra-molas. Eu, entre uma cabeçada e outra no teto do carro, tentava me lembrar das orações aprendidas na Romaria dos Homens. Estacionamos na frente de um bar para acalmar os ânimos. O dono do boteco, sentindo cheiro de confusão, disse que já estava fechando. Estávamos prestes a entrar no carro quando um rapaz com um violão fez uma piada de cunho homoerótico com Pato Donald, que havia escorregado no chão. Eu só me lembro de vê-lo com um paralelepípedo na mão e do olhar desesperado do cara do violão. Por sorte era outro cordeiro de Deus e ninguém saiu ferido.
Partimos rumo ao Summer House, inferninho local. Alertei aos companheiros para que mantivessem a linha pois estávamos em um lugar mais quente. Saliva gasta em vão. Estávamos no estacionamento, prontos para entrar no paraíso, quando um motoqueiro parou na nossa frente e fez sinal para que partíssemos. Patolino, que dirigia, respondeu piscando os faróis para o cara, que desceu da moto, sacou um revólver e andou em direção ao carro. Eu, convocado pela providência para ocupar o banco do carona, levantei as mãos em sinal de paz. O leão de chácara dirigiu-se ao lado em que eu janela estava e pediu, com uma educação surpreendente, que saíssemos.
Patolino ainda tentava argumentar com o cara, sem se dar conta de que o argumento do outro era incontestável. Ouvi Donald falar algo e quando olhei para trás não vi um único sinal de Frajola, que estava agachado esperando o pior. Nada de mal aconteceu. Pura sorte, porque ainda fizemos, ou melhor, fizeram muita merda enquanto o carro percorria as ruelas entre as serras. Aqui vai a lista das ocorrências: injúria a uma mulher no bairro Zumbi, roubo de um pneu da frente de uma borracharia, perseguição a outro carro, perseguição a um carro da polícia. Como se vê, nossos anjos da guarda trabalharam triplicado naquela madrugada.
A quinta-feira foi reservada para uma visita à casa do Rei e para avaliação das emoções vividas horas antes. No caminho nos encontramos com um dos rapazes do episódio do guarda-chuva, ao qual pedimos sinceras desculpas. Ainda surpreso com meu recém-descoberto talento em diplomacia (ONU, espere por mim), entrei na casa do Rei. Fiquei meio decepcionado. Achei tudo simplório demais, desleixado demais. Senti falta de molduras em aço escovado, vidro temperado, panfletos informativos escritos em português e inglês, material multimídia. Não gostei do que vi, e acho que comentei isso com um dos meus companheiros de viagem. E não escrevo isso por falta de coisa melhor para fechar o texto.
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Eu, Patolino e o anfitrião Pato Donald saímos de Vitória por volta das 7h30 a bordo de um valente Gol. A viagem foi tranqüila, graças, em parte, ao DNA carreteiro de Patolino. Chegamos em Cachoeiro cerca de meia hora antes do horário do show, a tempo apenas de comer o farto e saboroso jantar que nos esperava. Jantamos como cardeais depois do conclave. Ainda comíamos quando o outro personagem da história, que chamarei de Frajola, juntou-se a nós.
O local do show estava vazio para uma atração do porte do Erasmo. Eu imaginava que ele fosse a última atração da noite, mas vi o quanto estava errado quando 20 minutos depois o locutor anunciou o artista principal da noite. Por volta da terceira música aparece um sujeito com uma bandeja oferecendo uísque com energético por cinco reais. Eu recusei. Patolino aceitou. O ambulante não sabe, e nunca vai saber, mas foi responsável pelos momentos mais agitados da noite. Mais tarde Patolino ganhou uma dose de cortesia, que abriu caminho para a terceira dose, desta vez sem gratuidade.
Sobre o show, só digo que eu nunca imaginei que veria Erasmo ali, a pouco metros, a cantar “Sentado a beira do caminho”. Esplêndido. No final da apresentação Erasmo pendurou o microfone sobre a platéia, que se acotovelava para falar qualquer coisa. Patolino também quis deixar um recado. Com a perseverança de um pivô da NBA, disputou o microfone com um bando de pós-balzaquianas suadas e pôde falar à vontade. Eu só consegui entender a parte em que ele dizia “tremendão, tremendão, tremendão”.
Show acabado, Pato Donald, que por força do ofício de escriba assistira ao show ao lado do baterista, juntou-se a nós. Nós quatro zoamos um pouco pelo pavilhão de eventos e bebemos um pouco mais, mas o clima era de fim de rock. E olha que a segunda banda da noite havia começado a se apresentar. Na hora em que saímos de lá, a Aço Doce cantava uma versão de The Wall. Em português: “atirei o pau no gato...”
Seguimos a nossa jornada. Pato Donald dirigia, sem contar a nenhum de nós que havia surrupiado duas doses de Ballantines no camarim, minutos antes do show. Seguimos até a casa do Roberto Carlos, fechada naquele horário. Lá, pude notar o efeito do uísque de procedência ignorada no organismo no Patolino, que chegou gritando e foi repreendido pelo vigia da casa. Patolino insistia para que o guarda o deixasse entrar, dizia que era um turista de Goiás acompanhado do filho do governador. Nem a ameaça do guarda em chamar a polícia o fez calar-se. Eu e os outros precisamos empurrá-lo em direção ao carro, mas não conseguimos convencê-lo a deixar Donald dirigir (eu e Frajola ignorávamos o estado etílico do pato).
Fomos em direção à boate da moda, o K2. Lá estava rolando um pancadão por módicos 5 reais, mas eu reclamei que só havia homens no local e decidimos não entrar. Me arrependo desta atitude até hoje. Enquanto eu, Donald e Frajola discutíamos se entraríamos ou não, Patolino urinava em um canto do estacionamento. Nada demais se o canto não fosse a traseira de um Uno. Nenhum mal se no Uno não houvesse um casal trocando carícias. O macho abriu a porta e foi tirar satisfações com nosso amigo, que achava-se com todo o direito de urinar no carango do outro cabeludo. Por sorte o cara, mais interessado em abrir os botões da blusa da mulher amada, entrou no Uno e arrancou. Para nossa sorte, a lata cheia de cerveja jogada por Patolino caiu bem longe do carro.
Nosso amigo mijão estava transfigurado. Queria nos convencer de qualquer jeito de que não estava nem um pouco errado nessa história. Resolvemos voltar ao parque de eventos. Lá nos dividimos em dois grupos, os ébrios e os sóbrios. Enquanto eu e Frajola cortejávamos duas mulheres, eu uma morena chamada Laura e ele uma loira chamada Nice, Donald e Patolino dançavam forró com as nativas. Foram eles que vivenciaram o fato mais insólito da noite. Donald dançava com uma mulata glamourosa quando pisou no pé de um homem sessentão de cabelos grisalhos que vestia calça jeans surrada, camisa azul-clara e boné também azul. A pisada foi violenta e preocupou meu amigo, que imediatamente pediu desculpas ao homem. O homem, por sua vez, disse que não havia sentido pisão algum e saiu apressado no meio do salão. Foi visto por Patolino, que dançava com uma nissei peituda e vesga, procurando a porta por onde entrara no recinto.
Os dois me contaram essa história com tanto espanto que eu até desisti do bate-papo informal com a morena de 27 anos, desquitada e mãe de um garoto de sete.
Os suposto encontro com o Rei não acalmou o ânimo dos dois patos. Na saída do show (não tenho a mínima idéia do nome do local), discutiram com uns garotos que passavam, xingaram a loira do Frajola e sua amiga morena, “engatilharam” e apontaram um guarda-chuva para outros garotos que passavam – um deles, apavorado, tremeu-se todo e quase pulou no rio. Quis a providência que só cordeiros cruzassem o nosso caminho...
O volante do Gol estava sob os cuidados de Donald, que se imaginava em Interlagos. Arrancava com violência, freava bruscamente, ignorava os quebra-molas. Eu, entre uma cabeçada e outra no teto do carro, tentava me lembrar das orações aprendidas na Romaria dos Homens. Estacionamos na frente de um bar para acalmar os ânimos. O dono do boteco, sentindo cheiro de confusão, disse que já estava fechando. Estávamos prestes a entrar no carro quando um rapaz com um violão fez uma piada de cunho homoerótico com Pato Donald, que havia escorregado no chão. Eu só me lembro de vê-lo com um paralelepípedo na mão e do olhar desesperado do cara do violão. Por sorte era outro cordeiro de Deus e ninguém saiu ferido.
Partimos rumo ao Summer House, inferninho local. Alertei aos companheiros para que mantivessem a linha pois estávamos em um lugar mais quente. Saliva gasta em vão. Estávamos no estacionamento, prontos para entrar no paraíso, quando um motoqueiro parou na nossa frente e fez sinal para que partíssemos. Patolino, que dirigia, respondeu piscando os faróis para o cara, que desceu da moto, sacou um revólver e andou em direção ao carro. Eu, convocado pela providência para ocupar o banco do carona, levantei as mãos em sinal de paz. O leão de chácara dirigiu-se ao lado em que eu janela estava e pediu, com uma educação surpreendente, que saíssemos.
Patolino ainda tentava argumentar com o cara, sem se dar conta de que o argumento do outro era incontestável. Ouvi Donald falar algo e quando olhei para trás não vi um único sinal de Frajola, que estava agachado esperando o pior. Nada de mal aconteceu. Pura sorte, porque ainda fizemos, ou melhor, fizeram muita merda enquanto o carro percorria as ruelas entre as serras. Aqui vai a lista das ocorrências: injúria a uma mulher no bairro Zumbi, roubo de um pneu da frente de uma borracharia, perseguição a outro carro, perseguição a um carro da polícia. Como se vê, nossos anjos da guarda trabalharam triplicado naquela madrugada.
A quinta-feira foi reservada para uma visita à casa do Rei e para avaliação das emoções vividas horas antes. No caminho nos encontramos com um dos rapazes do episódio do guarda-chuva, ao qual pedimos sinceras desculpas. Ainda surpreso com meu recém-descoberto talento em diplomacia (ONU, espere por mim), entrei na casa do Rei. Fiquei meio decepcionado. Achei tudo simplório demais, desleixado demais. Senti falta de molduras em aço escovado, vidro temperado, panfletos informativos escritos em português e inglês, material multimídia. Não gostei do que vi, e acho que comentei isso com um dos meus companheiros de viagem. E não escrevo isso por falta de coisa melhor para fechar o texto.
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domingo, maio 01, 2005
oh vida! sem dinheiro, logo sem um carro, logo sem muié.
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