quinta-feira, fevereiro 03, 2005
da série "o pior do brasil é o brasileiro".
Eurico Miranda
Rio de Janeiro, estádio de São Januário, 2000. O Vasco da Gama enfrenta a representação do São Caetano pela segunda partida da final da Copa João Havelange. Aos 23 minutos do primeiro tempo a grade da arquibancada desaba e deixa mais de 200 torcedores feridos, alguns dos quais com gravidade. O Brasil inteiro, via Rede Globo, acompanha a agonia dos torcedores espalhados no gramado à espera do socorro médico. Vê também um homem gordo e suado, vestido com roupas formais mas amarrotadas andar de um lado ao outro no campo, falando e gesticulando bastante, empenhado na tentativa de retirar os feridos do campo para que o jogo possa recomeçar. O homem se chama Eurico Ângelo de Oliveira Miranda, na época vice-presidente de futebol do Vasco da Gama.
A carreira do cartola começou com o cargo de assessor da presidência do clube em 1980. Disputou a presidência em 82, mas foi derrotado. Em 86 tenta novamente e não consegue ser eleito, mas desta vez conquista a vice-presidência de futebol, posto que ocupa até 2000, ano que em se elege presidente do clube. Foi reeleito em 2002.
Durante esses 25 anos de vida pública Eurico colecionou o formidável plantel de maracutaias que o tornaram o cartola mais odiado do Brasil. Agindo supostamente em benefício do Vasco, constam no seu currículo denúncias de evasão de divisas, apropriação indébita de recursos do clube, agressões a jornalistas, sem contar o hábito de lançar as liminares que sempre atrapalhavam o andamento dos campeonatos.
Mas o ato mais horrendo do cartola foi expulsar o adversário político e ídolo do futebol Roberto Dinamite das tribunas de honra do clube. As mesmas dependências de onde Eurico costuma assistir aos jogos fumando charutos cubanos, que admira só porque são os mais caros disponíveis no mercado.
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Eurico Miranda
Rio de Janeiro, estádio de São Januário, 2000. O Vasco da Gama enfrenta a representação do São Caetano pela segunda partida da final da Copa João Havelange. Aos 23 minutos do primeiro tempo a grade da arquibancada desaba e deixa mais de 200 torcedores feridos, alguns dos quais com gravidade. O Brasil inteiro, via Rede Globo, acompanha a agonia dos torcedores espalhados no gramado à espera do socorro médico. Vê também um homem gordo e suado, vestido com roupas formais mas amarrotadas andar de um lado ao outro no campo, falando e gesticulando bastante, empenhado na tentativa de retirar os feridos do campo para que o jogo possa recomeçar. O homem se chama Eurico Ângelo de Oliveira Miranda, na época vice-presidente de futebol do Vasco da Gama.
A carreira do cartola começou com o cargo de assessor da presidência do clube em 1980. Disputou a presidência em 82, mas foi derrotado. Em 86 tenta novamente e não consegue ser eleito, mas desta vez conquista a vice-presidência de futebol, posto que ocupa até 2000, ano que em se elege presidente do clube. Foi reeleito em 2002.
Durante esses 25 anos de vida pública Eurico colecionou o formidável plantel de maracutaias que o tornaram o cartola mais odiado do Brasil. Agindo supostamente em benefício do Vasco, constam no seu currículo denúncias de evasão de divisas, apropriação indébita de recursos do clube, agressões a jornalistas, sem contar o hábito de lançar as liminares que sempre atrapalhavam o andamento dos campeonatos.
Mas o ato mais horrendo do cartola foi expulsar o adversário político e ídolo do futebol Roberto Dinamite das tribunas de honra do clube. As mesmas dependências de onde Eurico costuma assistir aos jogos fumando charutos cubanos, que admira só porque são os mais caros disponíveis no mercado.
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