microondas

quantas lágrimas (manacéa / velha guarda da portela)

ah, quantas lágrimas eu tenho derramado
só em saber que não posso mais reviver o meu passado
eu vivia cheio de esperança e de alegria
eu cantava, eu sorria

mas hoje em dia eu não tenho mais
a alegria dos tempos atrás
mas hoje em dia eu não tenho mais
a alegria dos tempos atrás

só melancolia os meu olhos trazem
ai, quanta saudade a lembrança faz
se houvesse retrocesso na idade
eu não teria saudade da minha mocidade


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poeira, poeira, poeira, varremos a poeira!!!



vai, vai, volta pra rocinha,
depois desse fla-flu,
o urubu virou, galinha!
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cadê a minha prima-dona?
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chuva chata, inverno chegando e eu aqui, como no ano passado, sem grana, sem emoções fortes e metido na velha calça de moletom cor de vinho. quando abri o guarda-roupas em busca de um traje adequado para esta noite fria, pensei, aborrecido: mais um ano e eu com essa calça. centésimos de segundos depois o aborrecimento se transformou en carinho. eu adoro a calça. descobri hj. acho q ela está comigo há uns sete anos, ou mais. com ela defendi o gol da minha equipe no futcom, levei gol em peladas no campinho de terra batida e até dormi em noites frias. calça versátil, velha desbotada, com um furo indecente e ainda assim magnífica.
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tora, tora, tora!


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agora faço parte do orkut, a nova moda virtual. entrei meio de bobeira, para ver qual é, e já tenho algumas conclusões sobre o sistema, apesar de não ter a mínima idéia de onde isso vai dar. vamos ao apontamentos:
1) o negócio é um incinerador de tempo. é só clicar na carinha de um amigo para cair em outro mundo, cheio de outros amigos e comunidades. das comuynidades dá pra ir eem outro lugar e mais outro até o infinito. tem alto potencial viciante.
2) não acredito q o orkut ajude a fazer amigos. apesar de conectado à web há um bom tempo, não creio no lance de amizade virtual. neste quesito sou bem conservador.
3)já o potencial das comunidades é fantástico. dá pra achar gente interessada em tudo quanto é assunto, e bem facilmente.
4) comos os blogs pops, certas celebridades do mundo virtual são cheias de "amigos", chegam a ter centenas deles. na certa será sinal de status contar com muitos "amigos" na rede de relacionamento.

por enquanto é só.

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não existe náusea que resista a 6km de corrida.
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um cara como eu no brasil não tem vez
tentei ir pra lisboa mas não sei português
e todo mundo me dizia, ve se vai pra jamaica

eu não vou, iô iô iô iô iô iô

se o brasil é assim, imagina na jamaica
se o detran daqui é assim, imagina na jamaica
seo uisque paraguaio daqui é assim, imagina na jamaica
se o fluminense daqui é assim, imagina na jamaica

eu não vou, iô iô iô iô iô iô
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o assunto merece post mais cuidadoso, editado no word e publicado lá no tamarindo. mas não sou fã do cara e não pretendo ser agora, dez anos depois da sua morte. um texto sem maior apuro demonstra minha sinceridade e, creio eu, é a melhor homenagem que eu posso fazer a senna. eu estava sentado em frente à tv naquele 1° de maio. tentei acreditar que o piloto estava bem, que os melhores médico iriam deixá-lo pronto para novas corridas. acho que isso passou pela cabeça de muita gente, antes do anúncio ofiacial da morte do piloto, lá pelas 13h. êta domingo pesado. senti a morte de senna. não fiquei enlutado, não comprei revistas mas senti. sabia da grandeza do campeão e do absurdo da sua morte. não por morrer jovem, e sim por morrer ao vivo, via satélite, em pleno domingo de sol. em 1994 eu estava mais preocupado com americanos suicidas viciados em heroína. hoje, mais vivido, consigo perceber a genialidade de algumas pessoas. senna é uma delas.
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