quarta-feira, dezembro 31, 2003
muitas pessoas fazem parte do meu passado, outras do meu presente. do meu futuro, só quero que uma pessoa faça parte. quem? a italianinha. loirinha magrinha e serelepe, não sai do meu pensamento. nem quando meus joelhos doem após 4km de corrida.
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da série posts recuperados do bastardo (o advento de mimi das porteiras)
parece que estou vivendo num daqueles joguinhos de nintendo 8 bits, há anos tentando mudar de fase. sinto-me no interior de um joguinho bem besta, cheio de plataformas, pulando pra lá e pra cá para não cair no abismo cheio de lava (ninja gaiden?). pulo pra lá e caio. volta tudo. chego ao mesmo ponto e salto. caio novamente, sem ter ao menos a oportunidade de enfrentar o mestre. por causa disso, procurei os trabalhos do mestre ivo, para mode de ele indicar algo que abrisse os meus caminhos. o pai-de-santo incorporou mimi da porteira, qque, com sua voz fanhosa, falou que meu caso não era complicado. a entidade pediu uma modesta oferenda, composta pela clássica galinha preta (chamada por ela de black chicken), uma garrafa de pinga e um punhado de paçoca para a sobremesa. feita a oferenda, a minha vida mudaria pra melhor. saí do consultório e fui direto à feira comprar meus passaportes para a babilônia. chegando em casa, dei da cara com meu pai, que me perguntou pra que eram aquelas cousas. expliquei e ele riu da minha cara, sugerindo que fizéssemos um molho pardo daquele frango. a caminhada até minha casa havia sido muito cansativa. a fadiga, a fome e um certo torpor (a paçoca e metade da pinga ficaram no meio do caminho) afrouxaram minhas defesas e dez minutos depois a cozinha do apartamento se transformara em um abatedouro. fomos os dois, eu e meu pai, saborear a iguaria. de repente me arrependi de ter descumprido o trato com mimi da porteira. daí lembrei de seu madruga, que dizia que quando a fome aperta a vergonha afrouxa, e fiz meu prato. mordi o primeiro naco e senti um gosto muito esquisito, como se alguém tivesse esfregado uma folha de boldo naquela suculenta e sanguinolenta coxa galinácea. de cara o cartão acabou (ficha caiu é coisa do passado). aquilo era uma vingança do além, porque meu pai é um exímio cozinheiro de pratos de homem (mocotó, dobradinha, torresmo, buchada). disfarcei. disse que o rango estava ótimo. mordi outro naco. pra quê! o gosto estava pior, como se o molho fosse feito de boldo azedo. arggggghhh. até saíram lágrimas! meu pai percebeu, mas eu disse que era por causa da pimenta. no terceiro pedaço (além de teimoso eu sou guloso) eu senti a fúria de mimi da porteira. a carne estava tão ruim, mas tão ruim que eu senti saudade do gostinho de boldo. ardia mais que a mais ardilosa das pimentas. minha boca queimava, eu espumava, tremia, até que desmaiei. fiquei três dias com febre até sarar de uma hora pra outra. recomposto, fui acertar as contas com a entidade. "você descumpriu o trato, agoira tu é meu inimigo. tu vai sofrê muito." não, estou arrendido, me dá uma chance, vamos negociar. "tudo bem, tudo é negociável. a parada é que pra tu aprender, vai ser lesado na parte mais sensível do corpo". ai meu deus, isso não!!! "fica calmo que eu não vou te capar. o negócio vai doer é no bolso. tu vai ter que..."
(continua)
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parece que estou vivendo num daqueles joguinhos de nintendo 8 bits, há anos tentando mudar de fase. sinto-me no interior de um joguinho bem besta, cheio de plataformas, pulando pra lá e pra cá para não cair no abismo cheio de lava (ninja gaiden?). pulo pra lá e caio. volta tudo. chego ao mesmo ponto e salto. caio novamente, sem ter ao menos a oportunidade de enfrentar o mestre. por causa disso, procurei os trabalhos do mestre ivo, para mode de ele indicar algo que abrisse os meus caminhos. o pai-de-santo incorporou mimi da porteira, qque, com sua voz fanhosa, falou que meu caso não era complicado. a entidade pediu uma modesta oferenda, composta pela clássica galinha preta (chamada por ela de black chicken), uma garrafa de pinga e um punhado de paçoca para a sobremesa. feita a oferenda, a minha vida mudaria pra melhor. saí do consultório e fui direto à feira comprar meus passaportes para a babilônia. chegando em casa, dei da cara com meu pai, que me perguntou pra que eram aquelas cousas. expliquei e ele riu da minha cara, sugerindo que fizéssemos um molho pardo daquele frango. a caminhada até minha casa havia sido muito cansativa. a fadiga, a fome e um certo torpor (a paçoca e metade da pinga ficaram no meio do caminho) afrouxaram minhas defesas e dez minutos depois a cozinha do apartamento se transformara em um abatedouro. fomos os dois, eu e meu pai, saborear a iguaria. de repente me arrependi de ter descumprido o trato com mimi da porteira. daí lembrei de seu madruga, que dizia que quando a fome aperta a vergonha afrouxa, e fiz meu prato. mordi o primeiro naco e senti um gosto muito esquisito, como se alguém tivesse esfregado uma folha de boldo naquela suculenta e sanguinolenta coxa galinácea. de cara o cartão acabou (ficha caiu é coisa do passado). aquilo era uma vingança do além, porque meu pai é um exímio cozinheiro de pratos de homem (mocotó, dobradinha, torresmo, buchada). disfarcei. disse que o rango estava ótimo. mordi outro naco. pra quê! o gosto estava pior, como se o molho fosse feito de boldo azedo. arggggghhh. até saíram lágrimas! meu pai percebeu, mas eu disse que era por causa da pimenta. no terceiro pedaço (além de teimoso eu sou guloso) eu senti a fúria de mimi da porteira. a carne estava tão ruim, mas tão ruim que eu senti saudade do gostinho de boldo. ardia mais que a mais ardilosa das pimentas. minha boca queimava, eu espumava, tremia, até que desmaiei. fiquei três dias com febre até sarar de uma hora pra outra. recomposto, fui acertar as contas com a entidade. "você descumpriu o trato, agoira tu é meu inimigo. tu vai sofrê muito." não, estou arrendido, me dá uma chance, vamos negociar. "tudo bem, tudo é negociável. a parada é que pra tu aprender, vai ser lesado na parte mais sensível do corpo". ai meu deus, isso não!!! "fica calmo que eu não vou te capar. o negócio vai doer é no bolso. tu vai ter que..."
(continua)
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terça-feira, dezembro 23, 2003
feliz natal para todos os meus amigos e amigas!!!! e um ano novo com muita orgia, dinheiro, carrões, saúde, paulas picarellis, ritas cadilacs, marias fernandas cândidos, charutos cubanos, vinho tinto cabernê sauvinhô californiano da safra 1997, céu azul, céu alaranjado. feliz natal, sem neurose e simpatia!!!
feliz natal para todos os meus inimigos!!! e uma longa sobrevida em cima de uma cama com colchão d'agua, com os braços furados de agulhadas e o fígado com um tumor do tamanho de uma mexerica pocã.
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sexta-feira, dezembro 19, 2003
eu sou didi mocó
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no sábado rola a última tum pou soc do ano mas eu não irei, porque tenho um compromissso inadiável. vestido com meu terno azul anil e sentado no meu lugar preferido da poltrona, verei o rei roberto carlos no seu especial de fim da ano. pela propaganda da tv, o repertório vai ser dos bons, sem aquelas ladainhas dedicadas a maria rita. imperdível.
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o show já terminou
(roberto carlos - erasmo carlos)
O show já terminou
Vamos voltar à realidade
Não precisamos mais
Usar aquela maquiagem
Que escondeu de nós
Uma verdade que insistimos em não ver
Não adianta mais
Chorar o amor que já tivemos
Existe em nosso olhar
Alguma coisa que não vemos
E nas palavras
Existe sempre alguma coisa sem dizer
E é bem melhor que seja assim
Você sabe tanto quanto eu
No nosso caso felicidade
Começa num adeus
Me abrace sem chorar
Sem lenço branco na partida
Eu também vou tentar
Sorrir em nossa despedida
Não fale agora, não há mais nada,
O nosso show já terminou
E é bem melhor que seja assim
Você sabe tanto quanto eu
No nosso caso felicidade
Começa num adeus
Me abrace sem chorar
Sem lenço branco na partida
Eu também vou tentar
Sorrir em nossa despedida
Não fale agora, não há mais nada,
O nosso show já terminou
Nosso show já terminou
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(roberto carlos - erasmo carlos)
O show já terminou
Vamos voltar à realidade
Não precisamos mais
Usar aquela maquiagem
Que escondeu de nós
Uma verdade que insistimos em não ver
Não adianta mais
Chorar o amor que já tivemos
Existe em nosso olhar
Alguma coisa que não vemos
E nas palavras
Existe sempre alguma coisa sem dizer
E é bem melhor que seja assim
Você sabe tanto quanto eu
No nosso caso felicidade
Começa num adeus
Me abrace sem chorar
Sem lenço branco na partida
Eu também vou tentar
Sorrir em nossa despedida
Não fale agora, não há mais nada,
O nosso show já terminou
E é bem melhor que seja assim
Você sabe tanto quanto eu
No nosso caso felicidade
Começa num adeus
Me abrace sem chorar
Sem lenço branco na partida
Eu também vou tentar
Sorrir em nossa despedida
Não fale agora, não há mais nada,
O nosso show já terminou
Nosso show já terminou
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luzes vermelhas indo, luzes brancas vindo, luzes variadas refletidas no chão molhado, loiras magrelas e cabelos curtos serelepes ausentes. luzes luzzes e mais luzes. isso é que dá, fumar, beber e blogar.
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quarta-feira, dezembro 17, 2003
fiquei sabendo que o simpático pub 455 vai fechar as portas depois do dia 20 de dezembro, noite da tum pou soc. uma pena. a fonte que me passou a informação disse que no local vai ser aberto um inferninho arrumado, com garotas universitárias de 400 reais a hora.
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eu ainda aguardo uma surpresa. tenho fé.
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a lesão de 2003 no pé direito dói. a lesão de 1994 na perna esquerda mais ainda. para completar, uma fisgada ao fim da corrida fez com que eu me sentisse o romário. preciso de um corpo novo.
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domingo, dezembro 14, 2003
quarta-feira, dezembro 10, 2003
Where Is My Mind?
(Pixies)
Ooooooh - stop
With your feet on the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse
and there's nothing in it
and you'll ask yourself
Where is my mind
Way out in the water
See it swimmin'
I was swimmin' in the Carribean
Animals were hiding behind the rock
Except the little fish
But they told me east is west
Tryin' to talk to me coy koi
Where is my mind
Way out in the water
See it swimmin'
With your feet on the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse
and there's nothing in it
and you'll ask yourself
Where is my mind
Way out in the water
See it swimmin'
Ooooh
With your feet in the air and your head on the ground
Ooooh
Try this trick and spin it, yeah
Ooooh
Ooooh
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(Pixies)
Ooooooh - stop
With your feet on the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse
and there's nothing in it
and you'll ask yourself
Where is my mind
Way out in the water
See it swimmin'
I was swimmin' in the Carribean
Animals were hiding behind the rock
Except the little fish
But they told me east is west
Tryin' to talk to me coy koi
Where is my mind
Way out in the water
See it swimmin'
With your feet on the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse
and there's nothing in it
and you'll ask yourself
Where is my mind
Way out in the water
See it swimmin'
Ooooh
With your feet in the air and your head on the ground
Ooooh
Try this trick and spin it, yeah
Ooooh
Ooooh
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terça-feira, dezembro 09, 2003
onde está a minha italianinha?
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e na segunda dei um pulo no vitória cinevideo, para conferir como os cineastas andam utilizando o dinheiro público.
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quarta-feira, dezembro 03, 2003
da série previsões para 2004 (colaborou mimi das porteiras)
mais uma banda brasileira de apelo pop vai cair nas graças dos supostos entendedores de música. depois do skank, vai ser a vez de lulu santos ser resenhado, escutado e bajulado por usuários de tênis allstar, frequentadores do cine metrópolis e leitores do nme.
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mais uma banda brasileira de apelo pop vai cair nas graças dos supostos entendedores de música. depois do skank, vai ser a vez de lulu santos ser resenhado, escutado e bajulado por usuários de tênis allstar, frequentadores do cine metrópolis e leitores do nme.
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